Notícias

Agricultores do MS apresentaram produções variadas na safra de soja 2014/2015

No MS, grande parte dos agricultores realizou a colheita em fevereiro

No MS, grande parte dos agricultores realizou a colheita em fevereiro

Entre os Estados que participam do programa de BIODIESEL da agricultura familiar da Cargill está o Mato Grosso do Sul, com mais de 400 agricultores atendidos em diferentes municípios. Sob a coordenação do Instituto BioSistêmico (IBS), a execução da assistência técnica às lavouras de soja se consolida a cada nova safra, com a orientação sobre correção do solo, escolha de sementes, uso consciente de defensivos agrícolas, além do monitoramento constante das lavouras.

De acordo com o consultor do IBS, o engenheiro agrônomo Murilo Sarausa, que atua no município de Sidrolândia (região central do MS), o rendimento das lavouras foi afetado pela estiagem registrada entre o final de dezembro e o final de janeiro. A estiagem coincidiu com a fase produtiva da soja, afetando o florescimento e a formação das vagens e grãos na maioria das lavouras.

“A incidência de fungos e doenças nas lavouras da região foi inexpressiva. Mas a ocorrência de lagartas chamou a atenção e já era esperada, pois o tempo seco e quente é mais propício à propagação de pragas. Por isso, orientamos o monitoramento constante das lavouras, o que permite a identificação precoce dos problemas para a tomada das devidas providências, minimizando os estragos”, explicou Murilo Sarausa.

Mais de 400 agricultores do MS recebem assistência técnica do programa

Mais de 400 agricultores do MS recebem assistência técnica do programa

Assim como ocorreu em Sidrolândia, a região da grande Dourados sofreu as consequências da estiagem com queda na produção. “Geralmente, os agricultores do MS realizam o plantio entre meados de outubro e meados de novembro. Quem plantou nesse período, pegou a estiagem entre dezembro e janeiro na fase crucial do desenvolvimento da planta. Nesses casos, a média de produção foi de cerca de 30 a 35 sacas por hectare”, relatou o engenheiro agrônomo Antônio Eduardo da Silva que atua na região.

Segundo o agrônomo, os agricultores da grande Dourados que realizaram o plantio entre meados de setembro até meados de outubro não sofreram tanto as consequências da estiagem entre dezembro e janeiro, pois as lavouras já estavam na fase de colheita. “Entre os agricultores que começaram o plantio mais cedo, temos relatos de produção de 60 a 65 sacas por hectare”, destacou.

Já nos municípios de Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul, os índices pluviométricos foram satisfatórios, segundo Antônio Eduardo. De acordo com ele, as lavouras atendidas pelo programa nesses dois municípios produziram entre 50 a 55 sacas de soja por hectare, em média.

Voltar ao topo