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IBS aproxima o homem do campo do mundo dos empreendedores

Nos últimos anos, o Brasil tem ocupado espaço entre os maiores produtores de leite do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção nacional de leite foi de cerca de 32,3 bilhões de litros em 2012, um crescimento de 0,6% em relação a 2011. O Estado de São Paulo é considerado o sexto maior fornecedor de leite para laticínios e exportação do Brasil.

“O leite está entre as cadeias prioritárias e essa é uma das vocações do SEBRAE –SP. Fomentar a atividade é garantir a permanência do pequeno produtor rural no campo, demonstrando que aquela pequena propriedade pode se tornar sustentável”, ressalta Paula Ornellas Belo Fagnani, gestora do SEBRAE – SP na rede de pesquisa e inovação em leite.

Nesse sentido, Ornellas reconhece o pioneirismo do Instituto BioSistêmico no trabalho a campo, levando informação e tecnologia para os produtores rurais. “A parceria com o IBS começou por volta de 2006, com um atendimento diferenciado que sempre observou as demandas de cada propriedade”, afirma a gestora do SEBRAE – SP.

Segundo Ornellas, a partir dessa parceria, o SEBRAE passou a ser mais procurado pelo produtor rural. “Com o IBS, nós conseguimos nos aproximar do homem do campo, o que não ocorria anteriormente”, afirma. O projeto ganhou força e espaço em diferentes regiões de São Paulo (ver gráfico), consolidando-se como um eficiente veículo de informação e tecnologia para tornar as pequenas propriedades mais eficientes.

Evolução do Projeto

Para Daniel Delefine, coodenador técnico do IBS, a contribuição dessa parceria com o SEBRAE é fundamental, pois leva as tecnologias para que o produtor possa desenvolver suas ações, incrementando a produção e, principalmente, melhorando as condições de trabalho para ele e sua família.

“Um dos aspectos que merecem ser ressaltados é a evolução tecnológica que ocorre na propriedade. Nosso trabalho é para mostrar o quanto a tecnologia pode ajudar o produtor no desenvolvimento das ações. O outro é que disseminamos uma cultura mais gerencial do que extrativista, mostrando a necessidade de investir para colher frutos de qualidade dando-lhe um retorno seguro e com perspectivas de evolução produtiva”, explica Delefine.

A partir do segundo semestre deste ano, novos projetos foram iniciados na área de inseminação artificial. Por enquanto, alguns produtores dos projetos do SEBRAE de Presidente Prudente, Botucatu e São José do Rio Preto integram essa nova etapa.

“Essas tecnologias são avanços naturais que devem ocorrer dentro de uma estratégia para pecuária leiteira, após o produtor melhorar a estrutura da propriedade nas questões nutricionais, sanitárias, e reprodutivas. O próximo passo passa ser o melhoramento genético do rebanho”, afirma.

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