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IBS participa I Conferência de Cafeicultura Sustentável em Minas Gerais

O Instituto BioSistêmico (IBS) marcou presença na I Conferência de Cafeicultura Sustentável realizada no Centro de Excelência do Café, no Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), em Machado-MG. Durante o evento realizado no dia 19 de setembro, foram debatidos temas como a visão do importador e do torrefador sobre o mercado de cafés sustentáveis e especiais, o trabalho das cooperativas de pequenos produtores, a mulher na cafeicultura, valor agregado do café orgânico, entre outros. Na ocasião, foi lançado oficialmente o subcapítulo da IWCA (Aliança Internacional das Mulheres do Café) no Sul de Minas Gerais.

Na apresentação do IBS, a engenheira agrônoma Andréa Carvalho destacou a participação da mulher no Projeto de ATER Sustentabilidade da Cafeicultura Familiar. Ela explicou o funcionamento e as etapas realizadas desse projeto executado pelo Instituto BioSistêmico em atendimento à Chamada Pública 08/2013 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no Estado de São Paulo.

“Temos cinco mulheres atuando na equipe técnica do projeto. Além de ser uma exigência da chamada, isso dá abertura para a participação das mulheres nas reuniões coletivas e demais atividades. Desde o início dos trabalhos, temos estimulado a participação e a inclusão das cafeicultoras nas atividades do projeto”, ressalta Andréa Carvalho que levou para a conferência duas produtoras de café atendidas pelo IBS em Santo Antônio do Jardim-SP e Águas da Prata-SP.

Concurso

Para o Concurso de Cafés Sustentáveis da ACOB (Associação Café Orgânico Brasileiro) realizado no Centro de Excelência do Café do IFSULDEMINAS, no dia 18 de setembro, o IBS encaminhou cinco amostras de café de produtores atendidos no projeto, nas cidades de Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim e Águas da Prata. Todas as amostras foram classificadas para a Semana Internacional do Café realizada em Belo Horizonte-MG.

As amostras foram codificadas e a prova foi realizada às cegas por seis provadores, com a participação de dois provadores da Holanda. Dos produtores que encaminharam as amostras, as cafeicultoras Maria Luiza Pezotti Beli e Maria Izabel Soares Caula acompanharam as provas de café juntamente com a engenheira agrônoma Andréa Carvalho.

“O conhecimento da Qualidade do café produzido abre possibilidades de participação no mercado de cafés finos, que vem crescendo a um percentual de 15% ao ano, resultando na melhoria da comercialização e dos preços. Nesse sentido, o projeto vem desenvolvendo um trabalho de orientação de cuidados na produção, colheita e pós-colheita para obtenção de cafés de qualidade, além de orientação para o encaminhamento de amostras para prova e classificação com emissão de laudo de café fino”, acrescenta a engenheira agrônoma.

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