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Beneficiamento do leite garante margem de lucro maior para pequena propriedade

Roberto Merce: “A partir do projeto, passei a ter uma visão mais estratégica de planejamento”

Roberto Merce: “A partir do projeto, passei a ter uma visão mais estratégica de planejamento.” Fotos: Regina Groenendal

Agregar valor ao leite para tornar a pequena propriedade lucrativa é a meta que o produtor rural Roberto Merce Atanázio Fontoura tem perseguido com determinação. Há um ano, ele instalou um pequeno laticínio no sítio de 15 hectares, no município de Pedro Gomes, na Região Norte do Mato Grosso do Sul.

Dos cerca de 230 litros diários, são pasteurizados e ensacados uma média de 110 litros de leite por dia. O produto é comercializado no mercado local com a devida garantia do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), no valor de R$ 1,75. A outra metade da produção, ele vende para um laticínio da região, no valor de R$ 0,97.

Roberto Merce é um dos 19 produtores de Pedro Gomes atendidos pelo projeto Apoio à Pecuária Leiteira, desenvolvido pelo Sebrae /MS com execução do Instituto BioSistêmico (IBS). Executado há três anos no Estado, o projeto atende 700 produtores. Na atual etapa em parceria com o Programa Leite Forte, os atendimentos foram ampliados para 1.444 produtores de leite em 34 municípios sul-mato-grossenses.

O produto é comercializado no mercado local com a devida garantia do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), no valor de R$ 1,75

O produto é comercializado no mercado local com a devida garantia do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), no valor de R$ 1,75

O objetivo do projeto é aumentar a qualidade do leite e a produtividade nas propriedades atendidas. Para isso, uma equipe de veterinários, zootecnistas e agrônomos realizam os atendimentos nas unidades Vaca Móvel (sanidade animal e qualidade do leite), Rufião Móvel (manejo reprodutivo) e AgroMóvel (alimentação e manejo do rebanho). Para cada produtor, é feito um planejamento específico, condizente com as necessidades e a realidade da propriedade.

“A partir do projeto, passei a ter uma visão mais estratégica de planejamento. Inicialmente, melhoramos a qualidade e a produtividade. Depois disso, partimos para o leite pasteurizado, o que nos garante uma margem de lucro maior. Hoje, fornecemos para diversos estabelecimentos da cidade e estamos trabalhando para ampliar nosso público consumidor”, adianta Roberto Merce.

Para alimentar o rebanho, ele melhorou a qualidade do capim que é cultivado em piquetes irrigados. Além do aprimoramento do manejo do gado a partir do projeto, Roberto destaca a oportunidade de acesso a tecnologias diferenciadas e informação, o que possibilitou tornar a propriedade mais competitiva, transformando a atividade leiteira em um negócio rentável.

 

 

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