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Projeto do MS é apresentado a representante do Sebrae Nacional

Da esquerda para direita, o gerente de agronegócios do Sebrae/MS e o produtor José Alves. Fotos: Arquivo IBS

Da esquerda para direita, o gerente de agronegócios do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria, e o produtor José Alves. Fotos: Arquivo IBS

Na última quarta-feira, dia 10, o diretor da unidade IBSpec, Daniel Delefine, apresentou os resultados do projeto Apoio à Pecuária Leiteira ao coordenador nacional de Leite e Derivados do Sebrae, Ludovico Wellmann da Riva, na sede do Sebrae-MS, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Participaram da reunião representantes do IBS, gestores do projeto e o gerente de agronegócio do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria.

Executado há três anos no Estado, o projeto é desenvolvido pelo Sebrae/MS, com execução do Instituto BioSistêmico (IBS)atende 700 produtores. Na atual etapa em parceria com o Programa Leite Forte, os atendimentos foram ampliados para 1.444 produtores de leite em 34 municípios sul-mato-grossenses.

Com o objetivo de aumentar a qualidade do leite e a produtividade, uma equipe de veterinários, zootecnistas e agrônomos realizam os atendimentos nas unidades Vaca Móvel (sanidade animal e qualidade do leite), Rufião Móvel (manejo reprodutivo) e AgroMóvel (alimentação e manejo do rebanho). Na Região Central, também é realizada consultoria em organização de relacionamento de grupo, um trabalho comportamental que auxilia os produtores a identificar as próprias potencialidades e fragilidades.

Resultados na prática

Após a apresentação, Ludovico Wellmann participou de uma visita ao Assentamento Nova Querência, no município de Terenos, para conhecer a realidade de algumas propriedades atendidas no projeto. Uma das visitas foi ao produtor José Alves que mudou a paisagem na chácara da família, com área de 12 hectares, depois que passou a ser atendido no projeto Apoio à Pecuária Leiteira. O pasto maltratado pela pecuária extensiva deu lugar aos piquetes e às plantações de cana de açúcar, capim elefante, além do milho e do sorgo para silagem.

“Percebi que, com planejamento e trabalho, podemos atingir bons resultados. Antes não tirava mais que 70 litros das 40 vacas “largadas” no pasto. Hoje, de oito vacas em lactação, tiro cerca de 100 litros por dia”, relata José Alves. Por meio do projeto, ele teve acesso, pela primeira vez, à Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), no final do ano passado. De cinco vacas inseminadas, quatro emprenharam. “Foi um excelente resultado e nada disso seria possível sem o projeto. Hoje, tenho qualidade, produtividade e controlo a parte reprodutiva. Tudo melhorou e, agora, sinto-me preparado para investir no melhoramento genético do rebanho”, planeja o produtor.

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