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“Sigo as orientações à risca e tudo melhorou com a consultoria do IBS”

George passou a controlar a situação financeira e investir na produção de alimento para os períodos de seca. Fotos: Regina Groenendal

George passou a controlar a situação financeira e investir na produção de alimento para os períodos de seca. Fotos: Regina Groenendal

No sítio São João de Cima, no Sertão do Rio Grande do Norte, em São João do Sabogi, a tradição na criação de gado de corte deu lugar à pecuária leiteira a partir de 1993. Mas o sistema de criação foi mantido: gado solto na Caatinga, alimentando-se do que houvesse disponível.

A iniciativa de começar na atividade leiteira foi do produtor George Carlson de Morais, após ter herdado o sítio do avô. Durante vários anos, ele criou gado sem metodologia alguma e sem controle dos gastos. Essa história começou a mudar a partir de 2011, quando ele ingressou no Projeto Leite e Genética, desenvolvido pelo Sebrae /RN, com execução do Instituto BioSistêmico (IBS).

Em 30 hectares, George passou a cultivar palma, capim-elefante e pretende iniciar o plantio de sorgo para fazer silagem. Para pastagem, ele já fez a divisão de piquetes e montou a irrigação. A ideia é garantir o alimento para o rebanho mesmo nos períodos de estiagem. De acordo com o produtor, essas mudanças refletem o planejamento que passou a ser adotado na gestão da propriedade.

“Antes, eu não tinha costume de controlar a entrada e saída de dinheiro, além de informações importantes que indicam muito a eficiência na atividade. Muitas vezes, saía no prejuízo e nem sabia por falta dos apontamentos de rotina”, afirma o produtor.

O cultivo de palma foi uma das medidas para incrementar a alimentação do gado.

O cultivo de palma foi uma das medidas para incrementar a alimentação do gado.

Atualmente, George mantém os apontamentos em dia, controla a situação financeira, investe na produção de alimento, pensando nos períodos de escassez das estiagens. Além disso, melhorou os índices de qualidade do leite e a sanidade dos animais com as visitas do Vaca Móvel. Com a consultoria por meio do Rufião Móvel, ele passou a fazer o controle dos índices reprodutivos, o que tem auxiliado na seleção do rebanho.

“Sigo as orientações à risca e tudo melhorou no sítio com a consultoria do IBS. Antes dos atendimentos, costumava tirar 50 litros de leite por dia com 11 vacas em lactação. Hoje, com 15 vacas em lactação, cheguei atingir 220 litros por dia”, comemora o produtor.

Desde o ano passado, George recebe atendimento pelo CRIATF. Por meio do programa de reprodução inteligente que utiliza o IATF como ferramenta para disseminar uma genética de ponta através da inseminação artificial, o produtor pretende acelerar o melhoramento genético do rebanho. “Até o final do ano, devo chegar ao total de 35 vacas. Estarei ainda mais perto de alcançar meu objetivo que é manter um rebanho de cerca de 40 vacas boas de leite”, planeja.

 

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